Existem algumas falhas serias que podem levar a sua empresa à falência. Veja, a seguir, se você comete alguma delas e como evitá-las.
1. Não cumprir o seu planejamento
Quando se desconhece o caminho pelo qual o negócio deve seguir, você já está cometendo a primeira falha que mais gera gastos desnecessários aos empreendedores. Para manter uma visão estratégica da empresa, nada melhor do que um bom plano de negócios: Trabalhe suas ações primeiro no papel e depois aplique-as no dia a dia. Isso fará com que você cometa menos erros.
2. Achar que o faturamento é o único a ser acompanhado
Olhar somente os números do faturamento da empresa não é o suficiente para uma boa gestão, afinal, é preciso compreender e acompanhar muito mais do que esse indicador para o bom desempenho da empresa. Quando as finanças da empresa estão em queda, muitos empresários não sabem responder o motivo disso é a concorrência que está mais competitiva e ganhou o mercado ou se o seu produto é que deixou a desejar.
Pensar somente “precisamos aumentar as vendas” não é o caminho. É preciso pensar em “o cliente está satisfeito?”, “qual é a preferência do cliente?”, “qual produto é mais lucrativo?”, “qual operação da empresa é inviável?”, “em quais aspectos o meu concorrente é melhor do que eu?” e muito mais.
3. Ter um alto índice de endividamento
Sempre que for fazer um investimento, é necessário calcular previamente E ACOMPANHAR qual e quando será o seu retorno. O único problema disso é que quando destinamos grande parte da receita para as dívidas, isso acaba com a liquidez do negócio e, num cenário de emergências financeiras, suas reservas estarão comprometidas.
Uma outra forma de pensamento que afunda as empresas em dívidas é o fato de ficar dependendo de recursos financeiros que estão no plano de promessas.
4. Não ter controle sobre o fluxo de caixa
Gastar mais do que recebe: essa conta não vai fechar nunca.
Quando um gestor não tem um controle ou acompanhamento do que recebe e do que precisa pagar, isso faz com que a empresa não se alavanque e é um passo certeiro para a falência. Uma simples planilha de controle de recebidos/pagos e contas futuras a pagar/receber é suficiente para garantir o acompanhamento e planejamento financeiro.
5. Não considerar custos de produção
Que toda empresa possui custos fixos (como o aluguel) e custos variáveis (que variam com a produção, como matéria-prima e energia) você já sabe. Contudo, diversos gestores desconhecem uma maneira de calcular o segundo tipo de custo e o acúmulo de gastos inesperados certamente fará com que o seu financeiro vá para o vermelho.
6. Ter um estoque maior do que o necessário
É comum empresários realizarem grandes compras para aproveitar um bom desconto. Mas também é comum, que esses mesmos empresários, desconheçam o custo do produto parado em estoque ou prateleiras. Por isso, é imprescindível analisar a demanda ideal dos produtos e manter o estoque enxuto visando não comprometer o orçamento com gastos que poderiam ter sido evitados.
7. Reduzir a qualidade do produto para economizar
Uma outra ação muito comum é que, durante momentos de dificuldade financeira, diversos gestores optem por reduzir a a qualidade do produto/serviço com o intuito de “reduzir gastos”. Entenda que essa estratégia é um tiro no pé! Uma vez que os clientes estão cada vez mais exigentes e a sua concorrência certamente está de olho no que você anda fazendo, a economia na matéria-prima ou mão de obra pode ser singela perante o prejuízo da queda das vendas.
8. Não separa os gastos pessoais com os da empresa
Retirar recursos da empresa para arcar com as suas despesas pessoais é um grande erro, ainda que com a desculpa de “depois eu devolvo”. Estipule mensalmente um salário fixo para você e comprometa-se a isso para não atrapalhar a gestão financeira da sua empresa.
9. Dar brindes, realizar doações, parcelamentos e liquidações sem planejamento
Com o anseio de turbinar as vendas, uma estratégia comum é de realizar liquidações (diminuir os preços) ou aumentar o parcelamento no pagamento. Contudo, antes de lançar uma promoção como essa é importante calcular qual será o impacto disso na sua margem de contribuição do produto/serviço. Se a sua margem ficar muito reduzida, não sobrará dinheiro para pagar os custos fixos (como o aluguel, por exemplo) e isso comprometerá seriamente a solvência (capacidade de pagar as próprias contas) da sua empresa.
10. Contrair empréstimo quando há outras alternativas
Em momentos de crises financeiras e/ou emergências, mantenha-se longe dos empréstimos e, somente se eles forem a última opção, ainda tente negociar as taxas com as instituições financeiras. Uma recomendação muito importante é, se possível, realizar um aumento do capital social da empresa com recursos dos próprios sócios.
11. Não saber quais gastos podem ser cortados
Você sabe que custo e despesa não são a mesma coisa, certo? O custo é tudo que está relacionado diretamente à atividade fim da sua empresa (como o salário dos funcionários operacionais, por exemplo). Enquanto as despesas são atividades complementares para o funcionamento da sua empresa (como o gasto com material de escritório). Na hora de economizar, corte a gordura e não a carne: ou seja, MAIS NAS DESPESAS e menos nos custos.
12. Não persistir quando a situação apertar
A dificuldade é um desafio que deve ser superado diariamente. Você pode perder oportunidades se desistir antes da hora.